segunda-feira, 23 de maio de 2011

CARTA DA PAPOULA AO POETA
(Andrea Joy)

Relendo nossas poesias, pude constatar com mais nitidez o que foi realmente a nossa história.
Hoje, em minha lucidez, vejo que apesar de já haver existido histórias como a nossa, trago em mim a certeza de que o que vivi ao teu lado foi a mais bonita delas.
Digo essas coisas por causa da magia que me envolveu naqueles momentos inebriantes em que a felicidade se consistia em eu estar algumas poucas horas em teus braços. Tu não fazes ideia do quanto fui feliz!... e essa felicidade perpetua até os dias atuais.
Lembro-me de cada olhar que trocamos, das palavras, dos murmúrios, enfim, de tudo que nos proporcionamos.
As lembranças que trago comigo teimam em se transformarem em esperanças de revivermos aqueles fantásticos momentos.
Quero que saibas que a tua imagem, o gesticular dos teus lábios e o teu jeito de andar ainda estão na minha memória; que trago em mim a tua essência.
Tu és a poesia mais linda que o “Cosmos” compôs para mim, a qual é lida todos os dias, horas e segundos como um ritual que traz a esperança, e que ilumina a vida de uma pobre sonhadora cujo sonho maior é ter-te definitivamente nos seus braços, outra vez.


Sua eterna Papoula.

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